Beneath this mask there is more than flesh.
Beneath this mask, there is an idea.
And ideas are bulletproof.
A 23 de Março de 2006, estreou em Portugal o filme de James McTeigue, produzido por Joel Silver e pelos irmãos (agora irmãs) Wachowski: V for Vendetta.
Passados 10 anos, V é um símbolo cultural, sinónimo de rebelião contra a autoridades autocráticas e autoritárias. O filme conseguiu registar na memória colectiva uma das graphic novel mais amadas de Alan Moore e David Lloyd.
Mas Alan Moore tudo fez para se separar do filme. O autor protestou, entre outras coisas, que a adaptação a filme não foi sanguinária o suficiente. A caracterização da sociedade e das personagens foi atenuada e as imperfeições foram suavizadas. Escusado será dizer que esta opinião pública de Moore fez com que a curiosidade em torno do filme aumentasse e o sucesso de bilheteira fosse garantido. V For Vendetta é um dos filmes mais influentes da última década.
A filosofia por detrás do argumento, a visão sombria da Humanidade e as diferenças sociais bem como o facto de que de que no foco da história está no vilão, serve de chave para entender a loucura idealista e antecipou o tom de muitos dos filmes de acção, de super e de anti-heróis que se seguiram.
Além da sua importância para a história do Cinema moderno, Vendetta foi presciente em relação a muito do que está a acontecer na actualidade social e política mundial, basta relembrar a obsessão de V com personagens tipo Donald's Trump ou tantos outros que vimos nos telejornais actuais.
No filme, o conflito maior acontece entre a retórica, a fama, a postura e as convicções profundas, de acção concreta e - obviamente - da vontade colectiva. O medo induzido pela retórica vazia, mas imponente - é uma ferramenta que pode sugar qualquer convicção, valor e ideais.
"V For Vendetta, o filme, tal como a obra de Moore e Lloyd transformou um acontecimento histórico-religioso, numa história em que um vingador anarquista procura justiça política e social. A história tem como cenário um passado com aspecto futurista e envolve um estado autoritário, uma polícia secreta, campos de concentração, problemas minoritários, controle estatal sobre os órgãos de comunicação, etc. A mensagem é clara - o Estado é um limitador da liberdade". (texto original em http://cine31.blogspot.pt/2011/11/remember-remember-fifth-of-november.html)
Voilà! In view, a humble vaudevillian
veteran, cast vicariously as both victim
and villain by the vicissitudes of Fate.
This visage, no mere veneer of vanity,
is a vestige of the vox populi, now
vacant, vanished. However, this
valorous visitation of a by-gone
vexation, stands vivified and has vowed
to vanquish these venal and virulent
vermin vanguarding vice and
vouchsafing the violently vicious and
voracious violation of volition.
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