Quando criou o universo Watchmen, Alan Moore entrou num plano artístico, que se insere na área do conceptualismo e do pós-modernismo. As 12 edições da graphic novel ilustrada por Dave Gibbons foi pioneira em vários níveis, desde a forma como as histórias eram dispostas nos famosos "quadradinhos" até à abordagem mais madura no que ao conteúdo dizia respeito.
As histórias de Watchmen não foram feitas para crianças nem para todos os adultos. Guerra Fria, semiótica, ética, meta-ficção são algumas das intrincadas questões que esta novela gráfica aborda.
Quando começaram os boatos de que a obra de Moore e Gibbons iria ser adaptada ao cinema, muitos foram aqueles que se insurgiram, mas também muitos foram aqueles que tiveram fé em Zack Snyder.
Em 2009, Malin Åkerman, Billy Crudup, Matthew Goode, Jackie Earle Haley, Jeffrey Dean Morgan e Patrick Wilson são alguns dos nomes que fizeram parte do elenco do filme.
A tarefa não era fácil, mas Snyder superou a prova e recebeu algum apoio da critica especializada. O realizador ousou, não teve medo em dar ao público um filme corajoso a nível estético e foi fiel à obra original, mantendo a estrutura e narrativa complexa e recorreu a temas que implicam alguma agilidade mental e que requerem por vezes um pré-conhecimento da obra escrita.
O filme, com classificação para maiores de 16 tem uma cena de sexo entre super-heróis ao som de
Hallelujah de Leonard Cohen. Os protagonistas são a lindíssima Malin Åkerman e Patrick Wilson, ou seja Silk Spectre II e Nite Owl. Nunca uma nave espacial foi tão sexy!
Gostei muito do filme - e desta cena também - fiquei surpreendido com as cenas mais calientes e violentas da graphic novel, que nunca pensei que Hollywood fosse adaptar. Ainda me lembro de ler criticas de pessoas de bem em fúria, não pela cena de sexo, mas pela "blasfémia" de usar a música do Cohen nela. #BonsTempos
ResponderEliminarUma das melhores cenas de sexo não só do género mas do cinema!
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