Data de estreia: 7.Agosto.2014
As expectativas que tinha antes de ver o filme eram altas e sustentadas por bons trailers e pela boa recepção pela crítica internacional. Não fiquei 100% satisfeita, mas também não fiquei desiludida. Talvez não tenha atingido um nível mais elevado de satisfação porque não sou a maior fã de BD, nem sequer domino o assunto ou a fonte.
Sobre este Guardians of the Galaxy existem duas palavras que me ocorrem para descrever o filme em causa: “engraçado” e “descontraído”. Já sabemos que a Marvel gosta de usar humor nos seus filmes, aliás a escolha de Robert Downey Jr. como Iron Man foi a prova máxima disso. No entanto superou-se com este elenco dos Guardians. Não sou ninguém para entrar em detalhes e problemas de argumento porque (como já mencionei) não conheço a história base, nem li os livros. Mas, como espectadora livre de conhecimento prévio, acho que foram criados competentes universos/mundos, interessantes caracterizações e personagens a que não ficamos indiferentes.
Peter Quill (Chris Pratt) é oriundo do Planeta Terra. Em criança foi raptado por uma nave espacial e tornou-se mais um dos habitantes da imensa Galáxia. Na sua habitual labuta – roubo – tomou posse de um artefacto que aparentemente toda a gente quer. E no meio das peripécias que este furto provoca, Quill conhece Gamora (Zoe Saldana), Drax (Dave Bautista), Rocket (Bradley Cooper) e Groot (Vin Diesel). Estes cinco distintos e burlescos elementos vão formar uma equipa improvável e eficaz e responsável pela salvação da Galáxia. Todos os personagens são bem apresentados. Todos são dotados de histórias emocionais. São interessantes e fáceis de gostar, mas (para mim) Rocket é a estrela da “festa”. O guaxinim “rouba” todas as cenas em que está presente, ou porque diz uma piada, ou porque larga uma ironia, porque tem problemas em controlar a raiva ou simplesmente porque faz um gesto. Também Peter Quill é protagonista de muitos momentos divertidos. Groot é único e dispensa grandes apresentações e Bautista conseguiu surpreender pela positiva e também ele dá um contributo interessante ao grupo. Gamora é a personagem com menos pontos cómicos, mas parece-me que tal facto foi feito de forma propositada. É interessante ver como um grupo de elementos tão diferentes entre si, se reúne numa dinâmica que funciona de forma competente. Só tenho pena que Benicio Del Toro não tenha tido mais tempo de antena.
Não é um filme digno dos especialistas em cinema russo, nem de amantes do tipo de cinema que parou de ser feito em 1970, mas aposto que este é e será um daqueles filmes que estas almas (supostamente mais) eruditas vão ver às escondidas, no computador, em suporte rmvb, vestidos com pijama de algodão e calçados com pantufas em padrão de vaca. Estou ainda tentada a apostar que também estarão envolvidos no visionamento tremoços e cerveja.
Guardians of the Galaxy não é um filme que se leva ou para levar a sério. Tem diálogos leves, espirituosos e cómicos. É um divertido filme de aventura, bem-humorado e dotado de uma excelente banda sonora. Banda sonora esta que é parte integrante e activa no argumento do filme. Desde o primeiro Hangover que não ria tanto com um filme. Venham mais com a mesma qualidade que verei com gosto e acompanhada de um balde de pipocas (tamanho XL).
De notar que a veia cómica usada no filme não está no mesmo nível da comédia douta ou inteligente do género que foi usada por Kubrick ou pelos Monty Python, entre tantos outros. É cómico à sua maneira (ponto final).
Nota:
Um filme bem conseguido com um quê de nostalgia pelas "space opera" do passado, visível quer na paleta de cores vivas do espaço e dos "aliens", quer na prodigiosa Awesome Mix Vol. 1. E surpreendentemente comovente (vieram-me lágrimas aos olhos com o "We are Groot"). Venham mais!
ResponderEliminarHá muito tempo que não me emocionava tanto com um filme, recomendadissimo!
ResponderEliminarmas vocês choraram? eu fartei-me de rir. Vimos o mesmo filme? ;)
ResponderEliminarEu ri-me muito, muito, mas garanto que me emocionei na referida cena. Não estava nada à espera!
EliminarEheeh, ri que me fartei, mas houve uns momentos que quase me trouxeram a lagrimita no canto do olho. a satisfação de ver um filme de BD bem feito, com muito amor e carisma por todo o lado, oh pá, tou a ficar lamechas :D
Eliminar:) :) :) tão fofos
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