Data de estreia: 20.11.2014
Não gostei dos anteriores, mas odiei este. Os primeiros 30 minutos do filme são tão aborrecidos e sofríveis que quase fiquei com hemorróidas dado o desconforto que o meu rabo sentiu na cadeira do cinema. Felizmente, o problema anal não aconteceu, mas a coluna mostrou o seu desagrado.
Tudo no filme é fraco e repetitivo. Continuam o desfile de metáforas em torno de uma democracia utópica mas que usa os mesmos métodos do regime ditatorial de forma mais fofinha. É mais uma vez uma ode ao sindicalismo, à luta contra os regimes totalitários, escravatura e prepotências afins. Nada de novo.
Toda esta base política e histórica do filme até podia ser interessante se não fosse feito para menores e se não recorresse constantemente ao beicinho e caretas de Jennifer Lawrence que aparentemente pretendem ser sérias, mas que só me dão vontade de rir (o que não parece ser um bom sintoma). É um filme extremamente infantil e a actriz principal – que já mostrou ser competente, adulta e dada à pornografia caseira – perde-se num argumento que em nada beneficia a sua carreira.
Os pontos forte deste Hunger Games continuam a ser as personagens secundárias – Woody Harrelson, Philip Seymour Hoffman, Donald Sutherland, Elizabeth Banks e a adição de Julianne Moore.
Até aquela que era uma das coisas que mais apreciava nesta saga – a maquilhagem e guarda-roupa – são nesta primeira parte de Mockingjay, quase inexistentes.
Nada acontece. Os conflitos bélicos são omnipresentes e a lamechice traumática é aprofundada até à exaustão. A ideia de dividir um filme em duas partes não beneficiou em nada esta primeira parte. São duas horas de preliminares sem direito a sexo oral.
É uma primeira parte feita para dois tipos de fãs obcecados:
a) Os fãs que leram os livros e que sabem tudo e mais alguma coisa sobre a saga. Aquele tipo de fãs que adora tudo o que é feito sobre o tema porque venera os livros, a história, os personagens;
b) Os fãs de Jennifer Lawrence, que acham que a actriz é o máximo e que tem imensa piada. Que é sempre super cute e que tem sempre imenso jeito a cair em cerimónias de entrega de prémios.
Somente estas suas classes de seres humanos podem encontrar algum consolo neste fraco filme de Francis Lawrence.
Termino esta minha opinião com a menção às 3 coisas que mais me irritaram no filme:
- A cantoria de Jeniffer Lawrence foi o pior momento do filme. Era um momento para levar a sério? Não percebi. Eu ri;
- O look da Natalie Dormer que parece digno de uma guerreira selvagem, capaz de matar homens de 2 metros e 150 quilos à dentada , é desperdiçado na personagem de uma realizadora;
- A tradução livre de Mockingjay para “mimo-gaio” é patética.
Para terminar, The Hunger Games: Mockingjay - Part 1 é de forma resumida: duas horas de nada.
Spoiler: não há Sam Claflin em tronco nu. Nem isso.
Nota:
ainda assim deste 5 beijinhos :)
ResponderEliminarJá sabes que gosto dos filmes e da actriz... Neste tenho tendência a concordar contigo em quase tudo!
Essa mania de dividir os últimos livros em dois filmes sai sempre mal... Veja o caso de por exemplo o Harry Potter... O primeiro filme do último livro é a seca que é, para no segundo "explodir"... aqui vão pelo mesmo caminho... Claro que quem não gostou dos anteriores, não vai ser com este que vai aderir..
PS: aquilo que consideraste o pior do filme, eu considerei o melhor... (estou a referir-me à cantoria da Jeninha)
Nao concordo em nadaaaaaaaaaaaaa! acho inclusive um filme cativante e dos melhores que ja vi ;)
ResponderEliminarSim Frederico. É por isso que este blog é meu e não teu
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